PROFILAXIA EM NÓS

Autor: Edegar Tão (edegar.tao@mac.com)

A criatura humana experimenta, estarrecida e perplexa, os efeitos da grande convulsão verificada atualmente no mundo.

A violência grassa ferozmente, dizimando vítimas indefesas; os tumultos sociais se generalizam, potencializando extremismos de imprevisíveis consequências; o fanatismo aterroriza, recrudescendo discursos de ódio e agressão; o preconceito e a intolerância segregam e desestabilizam multidões.

Distúrbios generalizados e patologias inumeráveis são as consequências mais visíveis da onda perturbadora que agita a humanidade.

De fato, vivemos dias tumultuosos e, não raro, nos perguntamos: Para onde vamos? O que fazer?

Não podemos duvidar que nosso planeta continua submetido à amorosa e sábia tutela do Mestre Jesus.

A Terra já passou por convulsões ainda mais impressionantes e, em todas elas, o avanço e aprimoramento do indivíduo e das coletividades foram inequívocos.

A Doutrina Espírita, estabelecida nos alicerces inamovíveis do amor e da caridade, resgata o Cristianismo Redivivo em um permanente convite ao trabalho e à autoeducação.

Seus postulados representam segura orientação às criaturas, estimulando-as ao serviço de fraternidade e burilamento de si mesmas; e porque lhes provocam dilatação da consciência, o despertamento se lhes configura em gigantesco farol a clarear a realidade que as cerca.

Nas palavras do benfeitor Emmanuel,

[…] a Doutrina Espírita é igualmente luz para o homem, a clarear-lhe o caminho; desse modo, desempenha função específica no tratamento das doenças que fustigam a Humanidade, por ensinar a medicina da alma, em bases no amor construtivo e reedificante.1

O mesmo benfeitor assevera:

a Doutrina Espírita encerra a filosofia do pensamento reto, por agente preservativo da saúde moral, e consubstancia a religião natural do bem, cujas manifestações definem a caridade por terapêutica de alívio e correção de todos os males que afligem a existência.1

As medidas preventivas que auxiliam e resguardam sempre serão aquelas que esperamos receber, sem nos esquecermos de que, para tê-las, é indispensável, saibamos nós, distribuí-las também.

***

Notas
1XAVIER, F. C.; VIEIRA, W. (Emmanuel). “O tratamento das doenças e o espiritismo”. In: Leis de Amor. São Paulo: FEESP, 1997.

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