NO TEMPLO DO BEM

Pelo espírito: Emmanuel
Psicografia: 
Francisco Cândido Xavier
Livro: 
“Dinheiro” – Editora: IDE


Elogiável se te fará a beneficência nas atitudes, despendendo somas consideráveis, em favor dos necessitados, mas se buscares pessoalmente os irmãos infelizes, oferecendo-lhes o abraço de solidariedade e bom ânimo, brilhar-te-á no coração a bondade pura.
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Cooperarás com expressiva parcela amoedada na obra assistencial aos doentes e serás, com isso, o credor de alegria e reconhecimento de muitos beneficiários na Terra, entretanto, se além disso, te confiares ao esforço de auxiliar ao enfermo e ao desvalido, com as próprias mãos, contarás com a ternura e com o agradecimento de outras muitas criaturas na Vida Maior.
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Serás estimado por muita gente ao ceder as sobras de tua casa no socorro aos famintos e aos nus, no entanto, se renunciares um tanto, à satisfação dos próprios desejos, procurando os filhos do infortúnio, para reconfortá-los, serás louvado além do mundo.
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Ensinarás o bem, escalando os galarins da popularidade, pelo verbo fácil que te fulgura na boca e serás, em razão disso, o favorito das multidões, durante algum tempo, mas se praticares a virtude que apregoas, sacrificando-te com sinceridade e devotamento, em auxílio dos que te rodeiam, iluminarás o caminho terrestre e viverás em longas filas de corações agradecidos.
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Procuremos o bem, difundindo-o, exaltando-o, e destacando-o, através de todas as oportunidades ao nosso dispor, entretanto, diligenciemos honrá-lo, com nossa integração em seus fundamentos e apelos.
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Caridade ensinada melhora os ouvidos.
Caridade praticada aprimora os corações.
Dividir conscientemente os bens que retemos é sustentar a respeitabilidade humana.
Renunciar, a benefício do próximo, será sempre elevar-se.
Derramando os valores da própria alma, Jesus legou ao mundo os tesouros da Compreensão e da Paz.
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Além de espalhar as possibilidades com que a Providência Divina nos abençoa a vida, forneçamos, no auxílio aos outros, algo de nosso tempo, de nosso suor, de nosso carinho e de nossos braços, na mobilização de nós mesmos, e estaremos transformando a própria existência num poema de luz e amor que possa acrescentar o amor e a luz sobre os quais o Cristo, entre os homens, vem construindo o Reino de Deus.

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