NA GLEBA DO MUNDO
Pelo espírito: Emmanuel
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Livro: “Ceifa de luz” – Editora: FEB
Efetivamente, a vida é comparável ao trato de solo que nos é concedido cultivar.
Ergue-te, cada dia, e ampara o teu campo de serviço, a fim de que esse mesmo campo de serviço te possa auxiliar.
A sementeira é a empreitada, o dever a cumprir, o compromisso de que te incumbes. O terreno é o próximo que te propicia colheita.
Lavrar o talhão é dar de nós sem pensar em nós.
Basta plantes o bem para que o bem te responda. Para isso, no entanto, e imperioso agir e perseverar no trabalho.
Nunca esmorecer.
Qual ocorre na lavoura comum, é preciso contar com aguaceiro e canícula,, granizo e vento, praga e detrito.
Não valem reclamações. Remove a dificuldade e prossegue firme.
Acima de tudo, importa o rendimento da produção para o benefício de todos.
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Se alguém te despreza, menoscabando a suposta gentileza do encargo que te coube, esquece a incompreensão alheia e continua plantando para a abastança geral.
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Muita gente não se recorda de que o pão alvo sobe à mesa à custa do suor de quantos mergulham a mão no barro da gleba, a fim de que a semente possa frutificar.
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Quando essa ou aquela pessoa te requisite o desanso, sem que a tua consciência acuse fadiga, não acrediteis nessa ilusão.
A ferrugem do ócio consome o arado muito mais que a movimentação no serviço.
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Trabalha e confia, na certeza de que o senhor da Obra te observa e segue vigilante.
Não duvides, nem temas.
Dá o melhor de ti mesmo à Seara da Vida, e o Divino Lavrador, sem que percebas, pendurará nas frondes do teu ideal a floração da esperança e a messe do triunfo.