NA GLEBA DO MUNDO

Pelo espírito: Emmanuel
Psicografia:
Francisco Cândido Xavier
Livro: 
“Ceifa de luz” – Editora: FEB


Efetivamente, a vida é comparável ao trato de solo que nos é concedido cultivar.

Ergue-te, cada dia, e ampara o teu campo de serviço, a fim de que esse mesmo campo de serviço te possa auxiliar.

A sementeira é a empreitada, o dever a cumprir, o compromisso de que te incumbes. O terreno é o próximo que te propicia colheita.

Lavrar o talhão é dar de nós sem pensar em nós.

Basta plantes o bem para que o bem te responda. Para isso, no entanto, e imperioso agir e perseverar no trabalho.

Nunca esmorecer.

Qual ocorre na lavoura comum, é preciso contar com aguaceiro e canícula,, granizo e vento, praga e detrito.

Não valem reclamações. Remove a dificuldade e prossegue firme.

Acima de tudo, importa o rendimento da produção para o  benefício de todos.

***

Se alguém te despreza, menoscabando a suposta gentileza do encargo que te coube, esquece a incompreensão alheia e continua plantando para a abastança geral.

***

Muita gente não se recorda de que o pão alvo sobe à mesa à custa do suor de quantos mergulham a mão no barro da gleba, a fim de que a semente possa frutificar.

***

Quando essa ou aquela pessoa te requisite o desanso, sem que a tua consciência acuse fadiga, não acrediteis nessa ilusão.

A ferrugem do ócio consome o arado muito mais que a movimentação no serviço.

***

Trabalha e confia, na certeza de que o senhor da Obra te observa e segue vigilante.

Não duvides, nem temas.

Dá o melhor de ti mesmo à Seara da Vida, e o Divino Lavrador, sem que percebas, pendurará nas frondes do teu ideal a floração da esperança e a messe do triunfo.

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