MÃEZINHA

Pelo espírito: Anália Franco
Psicografado por: Divaldo P Franco


Mãezinha,
Sinto hoje imensa saudade de você!
O dia se doura e as flores arrebentam em perfume, cantando uma sinfonia de cores e de música, que me embala o próprio coração.
Mas não a encontro, mãezinha!
A casa da minha alma se cobre de tristeza, porque sua voz não mais canta, melodiosa, aos meus ouvidos…
Disseram-me que você partiu, deixando-me tão pequeno e só!…
Por que você se foi, mamãezinha?
Informaram-me que Nosso Senhor recolhe as mãezinhas na Terra, para convertê-las em estrelas nos céus. Não acreditei! Todavia, quando a noite da soledade me envolveu na escuridão, vi duas estrelas brilhando junto a mim…
Seriam seus olhos fulgurantes, clareando meus passos trôpegos?
Oh! Mamãezinha, ouço em derredor outras crianças que gritam e abraçam em transportes de júbilo o abençoado coração maternal!
Somente eu não tenho mais você!… Sou débil plantinha que não encontra alfombra para agasalhar-se, nem mesmo tronco robusto para se apoiar…
Todavia, eu sei que você partiu, embora eu a sinta comigo, pois que, freqüentemente, me parece ouvir a sua voz, cantando baixinho aos ouvidos do meu coração, uma doce canção de ninar, quando eu não consigo dormir…
Enquanto as casas se iluminam e a Terra inteira se veste de alegria para homenagear as mães, deixe-me dizer também com as outras criancinhas: “Deus a abençoe, mamãe!…”
E, se lhe for permitido, somente hoje, quando eu me for deitar, volte outra vez ao meu berço pequenino, e repita bem suavemente, para que somente eu possa ouvir: “Durma, durma, meu filhinho, para que os anjos dos céus venham buscá-lo…”

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