MÃE, SUBLIME MISSÃO

Autor: Jorge Jossi Wagner

O dia das mães é uma data muito especial em razão da responsabilidade desta sublime missão e por isso é destacado como a mais importante data do calendário depois do natal.

No Livro dos Espíritos na terceira parte, Das Leis Morais, no capítulo XI, Da lei de justiça amor e caridade nas questões 890, 891 e 892, vemos ser esclarecido que o amor de mãe é um sentimento instintivo na preservação dos filhos, além de um devotamento e uma abnegação que persiste por toda a vida. E que este amor sobrevive à própria morte do corpo físico, acompanhando o filho além da tumba.

Muito mais do que uma efeméride o dia das mães representa a oportunidade de reverenciarmos uma pessoa que, mesmo ainda na condição de espírito imperfeito é capaz de doar-se plenamente para o filho, enfrentando qualquer obstáculo para lhe assegurar saúde e bem estar.

A maternidade transforma completamente a vida de uma mulher, pois, desde o momento em que recebe a informação da gravidez a sua rotina vai sofrendo modificações e depois passando pelo período da gestação até chegar ao nascimento que é quando essas mudanças se aprofundam definitivamente.

A partir do momento em que a mãe coloca seu filho pela primeira vez em seus braços o compromisso aceito perante as Leis de Deus passa a ser efetivamente cobrado minuciosamente, pois, trata-se de um ser que deverá ser amparado pelos pais devendo ser- lhe oferecido auxilio ininterrupto para que a sua caminhada seja repleta de novos aprendizados.

Esta responsabilidade é como uma ideia inata que a mãe procura sempre cumprir não importando o que isso lhe custe, sejam nas noites sem dormir ou nos dias em volta do rebento que Deus lhe ofereceu para cuidar e educar.

À mãe é oferecida a possibilidade do exercício constante do amor incondicional, doando o que de melhor tenha em si para o espírito que nasce como seu filho, não importando o que ele tenha sido num passado recente ou mais remoto.

Além dos fortes laços físicos que existem entre mães e filhos provocados pelo instinto de conservação existem os imorredouros laços espirituais que formam uma poderosa ligação entre ambos e que são capazes de ultrapassar as mais difíceis barreiras.

Ser mãe é uma missão sublime de intensas responsabilidades e de elevada honra. É um privilégio receber em seus braços um espírito que Deus confiou, reconhecendo que vai saber conduzir para o caminho do bem.

Existem mães que por amarem demais acabam sufocando seus filhos e outras que amam, mas sabem o momento de deixar com que os filhos caminhem por si mesmos. Também vemos mães que não amam e até os maltratam provocando dores e sofrimentos. Outras ainda não sabendo equilibrar seu sentimento materno colocam-nos distante do mundo não contribuindo em sua educação.

Há ainda na maternidade variadas matizes de mães e isso é perfeitamente natural para a condição moral de nosso planeta, ainda de provas e expiações, mas, todas elas merecem nossa reverência, seja simplesmente por permitir a reencarnação de mais um espírito necessitado ou pelo exercício pleno do amor que a mãe desempenha oferecendo paciência, abnegação e resignação no cumprimento desta sublime missão.

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