LIMITE DO TRABALHO
Autora: Ednir da Silva Malvestio (layaraluana@uol.com.br)
P: Qual é o limite do trabalho?
R: O limite das forças; de resto, Deus deixa o homem livre.
(L.E. Questão 683)
Raras vezes questionamos a nossa consciência se estamos excedendo no trabalho, nos compromissos a ponto de deixarmos para mais tarde as obrigações com familiares e o principal o repouso do corpo físico.
Iniciamos a fase do desgaste material, corpo cansado, mente atordoada, doenças, irritações, mal humor, etc.
Parando um minuto para pensar, concluímos que avançamos o sinal, e exploramos nossas limitações físicas.
Conscientes de nossos objetivos, nossa liberdade para agir, somos forçados pelo físico ao repouso.
E já que estamos nesta pausa, aproveitamos para refletir sobre o repouso, que é uma lei natural, serve para reparar as forças do corpo, deixando mais livre a inteligência para que possamos nos elevar acima da matéria.
Liberando nossa inteligência refletimos sobre nossas ações, a utilização do poder de comandar, a responsabilidade pelo excesso de trabalho que impormos aos mais fracos, o respeito aos limites da velhice, e as oportunidades de ocupação aos que anseiam. É preciso exercer a lei da caridade e não transgredir a lei de Deus.
O homem sabe que deve trabalhar, e que o seu repouso natural é necessário, proporcional ao físico e as horas trabalhadas; mas quando a suspensão do trabalho é imposta e generaliza, toma as proporções de um flagelo. Pois tudo deve ocorrer em equilíbrio.
Mas ainda falta-nos a educação moral, que consiste na arte de formar os caracteres, e os hábitos. Quando esta arte for conhecida, cumprida e praticada, o homem proporcionará ao mundo hábitos de ordem e de previdência para si mesmo e o próximo. Respeito por tudo o que é respeitável. Resultando em equilíbrio entre trabalho, bem estar, segurança e repouso.